Muita gente envia perguntas no Instagram sobre plantas, por isso, é hora da Jessica Varjão responder! A pergunta de hoje é da @thaysapozzobon, que quer saber se as plantas que ficam dentro de casa não precisam tomar sol. Vem conferir!
Toda planta precisa de luz solar para produzir seu alimento que se dá através da fotossíntese, no caso, a planta transforma a luz solar em energia por meio da clorofila. Porém existem plantas que preferem mais incidência solar e outras menos, o tempo que a planta precisa ficar exposta no sol varia de uma espécie para outra.
Luz Direta e intensa: As suculentas que estão tão na moda, são um ótimo exemplo de plantas que gostam de muita luz e por muitas horas do dia, algo como 5 – 6 horas por dia. Por serem naturais de regiões desérticas elas podem vir a morrer na sombra, se notar que sua plantinha dessa espécie está pálida e fraca, com perda de folhas é bem provável que esteja com falta de luz. Outros exemplos são: escovinha, Amarílis, dália e boca de leão.
Dália
Média ou Meia Sombra: A planta nesse caso recebe a luz solar diretamente quando a luz está mais fraca e indiretamente quando o sol está forte, varia muito com o clima. Mas algo como não tomar sol diretamente entre 10 da manhã e 16h da tarde. Alguns exemplos: lírio, campainha, beijos de frade, begônia, flor de maio e Maria sem vergonha.
Flor de Maio
Sombra:Não confunda com ambiente escuro, lembre-se que toda planta precisa da luz do sol para a fotossíntese, o que acontece nesse caso é que o ambiente é claro, porém a luz quente do sol não encosta na planta (normalmente as folhas são mais sensíveis), como é o caso da Hortência. Ou seja, essas precisam da claridade, da luz indireta do sol, e são plantas perfeitas para ter dentro de casa, como citamos nessa matéria.
Trandescancia
Você também tem alguma dúvida sobre plantas? Deixa nos comentários que vamos responder!
Como todo ser vivo, as plantas estão sujeitas a ação de agentes que interferem em seu desenvolvimento. As doençasem plantas ornamentais se tornam um caso um pouco mais sério por conta da forma que são cultivadas. São muitas espécies em um mesmo ambiente, as condições ambientais que a planta se encontra muitas vezes não são as ideais e também falta um controle de qualidade e padronização das mudas no comércio.
Estamos quase no verão e já podemos sentir as altas temperaturas e o tempo seco nos afetando. Porque não usar plantas para amenizar as temperaturas no ambiente? Uma boa ideia são as trepadeiras em pergolados, muros verdes e cercas vivas. Separei algumas das ideias para isso abaixo:
Tumbérgia
Não requer muito cuidado e gosta tanto de sol pleno quanto de meia-sombra, é bem vigorosa, porém deve ser conduzida, pois ela não gruda na parede ou se enrosca na grade.
Alamanda
É uma trepadeira que floresce o ano todo, precisa ser tutorada inicialmente e possui crescimento vigoroso, possuindo ótima adaptação a altas temperaturas.
Primavera
É a trepadeira mais tradicional, sendo bem resistente a baixas temperaturas.
Jasmim-de-madagascar
Uma das mais belas trepadeiras, ela é mais exigente, não suporta luz direta, umidade em excesso e necessita de tutoriamento inicial, porém a recompensa vale a pena, suas flores delicadas são comunmente usadas até em buque de noivas.
Amor-agarradinho
É uma trepadeira que dá um ar muito romântico ao ambiente, gosta muito de sol e se bem adubada sua floração será constante.
Existem centenas de trepadeiras no mercado. Procure a que mais se adapta ao seu ambiente para deixa-lo mais bonito, perfumado e arejado!
Você sabe o motivo de sua planta estar atraindo pragas ou doenças?
Por mais que nos esforcemos em fornecer um local agradável para as plantas, e que pesquisadores busquem adaptações que reduzem a sensibilidade a pragas e doenças, devemos nos lembrar de que essas plantas muitas vezes são nativas de regiões completamente diferentes do que estamos tentando acostuma-las. Ou seja, estamos fazendo com que se desenvolvam muitas vezes em locais menores e mais desconfortáveis que seu ciclo natural.
Grande parte dos problemas das ornamentais está relacionado ao mau manejo e exposição a locais errados, o que acarreta a ataques de pragas e doenças.
Essas pragas muitas vezes usam a planta como um abrigo, um local de reprodução e alimentação. A alimentação das mesmas é extremamente negativa para a planta, pois pode ocasionar sua morte. Além disso, esse ataque pode causar também efeitos de crescimento e ser uma porta de acesso a doenças.
As pragas mais comuns nas plantas ornamentais são:
ácaro,
besouro,
cochonilhas,
cupins,
formigas,
grilos,
lagartas,
mosca branca,
mosca minadora,
paquinhas,
percevejos,
tatuzinhos,
pulgões,
tripés.
Minha planta está com uma praga. E agora, o que fazer?
Antes de recorrer a qualquer produto químico, recomendo métodos alternativos para eliminação das pragas. Aqui estão algumas formas naturais de eliminas pragas das suas plantas:
Você pode expor suas plantas a luminosidades
Mudar a forma de rega,
Mudar o substrato,
Retirar as pragas manualmente,
Fazer a limpeza das partes mais infestadas com esponja ou escova secas
Remover os insetos com cotonete embebido em vinagre ou álcool etílico.
Você também pode fazer uso de métodos biológicos como, por exemplo, usar a joaninha que é um inimigo natural de cochonilha e pulgão.
Eu tenho um amor enorme pela agronomia e um carinho mais que especial por plantas e animais, optei como profissão a agronomia, pois meu carinho excessivo por animais certamente atrapalharia minha vida profissional (kkkkkk). Tive o privilégio de crescer rodeada por pesquisadores agronômicos, e já na fase pré-escolar tive absoluta certeza que queria trabalhar em algo voltado a vida no campo.
Minha família é pequena, sou filha única com poucos tios e primos morando próximos a mim, então desde criança acabei desenvolvendo uma ligação de amizade com as plantas muito forte que segue comigo até hoje, normalmente quando estou cuidando de algum jardim sempre me pego converso com alguma plantinha, o que acaba se tornando motivo de piada no meu convívio social e por muitos anos ouvi essas chacotas mesmo sabendo bem lá no fundinho do meu inconsciente que esse meu bate papo com as plantinhas não eram em vão.
Muitos cientistas acreditam que as plantas não têm sentimentos, outros acreditam e até provam essa teoria, quero apresentar alguns dados para que o horizonte sobre esse assunto se abra na sua mente.
Vou começar com a teoria que particularmente mais gosto, que é a de Cleve Backster e sua Percepção Primária, em resumo diz que existe uma comunicação básica entre todos os seres vivos, desde uma bactérias até a célula de um organismo maior. Backster foi um respeitado especialista do detector de mentiras, ele decidiu colocar um detector em plantas enquanto as regava e o que ele identificou foi uma sensação de alivio quando a planta era tocada pela água. Outro registro importante foi que ao aproximar um fósforo a planta sentia algo semelhante a terror. Para aprofundar mais a teoria ele estudou três plantas de mesma espécie, idade e condições de sobrevivência, onde uma foi tratada com carinho, outra com agressividade e a terceira sem atenção alguma, o desenvolvimento das três plantas foram diferentes.
Outra teoria em desenvolvimento é a de Appel e Cocroft, uma música pode não fazer diferença na vida de uma planta, mas o barulho que uma lagarta faz ao mastigar faz com que as plantas inundem suas folhas com defesas químicas para afastar predadores.
Da mesma forma que acredito nessas pesquisas confio também no poder das plantas, certamente você já presenciou uma planta que estava linda cheia de vida, e que murchou ou secou de repente de uma hora para outra?
Como todo ser vivo a planta também possui seu campo de energia, no caso ela é uma doadora, ela percebe quando estamos esgotados, cansados e acaba cedendo essa energia para gente, fazendo com que ela murche, seque e em alguns casos chegue a morrer.
Emoções positivas são como fertilizantes, adubam as plantas, por isso os jardineiros mais carinhosos possuem resultados satisfatórios, com belos jardins e hortas.
As plantas precisam de carinho e amor. Da próxima vez que for cuidar de suas plantinhas, vá de alma e coração aberto, aprecie esse contato, essa troca de energia, você terá ótimos resultados, acredite!
As árvores de bonsai são cultivadas para que, mesmo em tamanho mini, se pareçam com a árvore grande, de tamanho real. Essa é uma arte da tradição japonesa, que necessita de paciência, técnica, paciência, amor, paciência, dedicação, paciência, muita força de vontade, e claro, muita paciência. (kkkkk)
1° Escolhendo a espécie:
Você pode iniciar seu cultivo plantando a semente, por alporquia e estaquia (a partir dos galhos) ou ir à casa especializada e adquirir sua árvore. Eu recomendo comprar o bonsai já pronto, porque embora você não vá experimentar a diversão de criar sua própria árvore, esta é uma ótima maneira de começar e adquirir sensibilidade para os cuidados básicos que se deve ter.
Normalmente nessas lojas de plantas os vendedores são treinados para te ajudar nessa escolha. Já vá com a ideia formada de onde esse vaso ficará a maior parte do tempo, na área interna ou externa de sua casa? Prefere que seja árvore florífera ou frutífera? Quanto tempo para cuidar dessa planta você terá?
Lembre-se de perguntar, pesquisar e estudar sobre a árvore que pretende cultivar, pois cada uma tem sua particularidade. Por exemplo, as azaleias (Rhododendron indicum), possuem uma base dominante, diferente da maioria das outras espécies. Isto significa que os galhos inferiores se desenvolvem mais fortes do que o ápice (os de cima) e que não deve ser podado em excesso. Os botões florais se formam no verão para o ano seguinte, então você deve aparar sua Azaléia imediatamente após a floração e, então, não podar muito mais, se você quiser flores no próximo ano.
2° Água a Adubação
Um ponto muitíssimo importante: é praticamente impossível determinar especificamente o quanto o bonsai deve ser regado em uma semana ou um mês. Tudo depende da espécie da árvore e do tamanho do vaso. Ainda assim, uma recomendação importante é que a terra esteja sempre úmida. Aqui, vale também considerar a época do ano (o inverno pede menos regas do que o verão), e checar constantemente a umidade da terra para saber qual o melhor momento para colocar a água.
Eu utilizo borrifador, sou um pouco exagerada e destrambelhada quando o assunto é rega, com o borrifador eu consigo controlar a quantidade de água.
Para que o seu bonsai se mantenha em forma e para que cresça de uma maneira saudável e natural, é necessário que seja adubado na altura correta e com o fertilizante mais adequado. Como regra geral, adube o bonsai no início da primavera e no final do verão/início de outono, uma vez que é nestas alturas que uma planta cresce mais. Os três elementos básicos de qualquer adubo são Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), com cada elemento servindo a diferentes finalidades. O Nitrogênio aumenta o crescimento das folhas e caules, o Fósforo estimula o crescimento saudável da raiz e o Potássio estimula o crescimento de frutos e flores.
Sei que como eu, vocês devem conhecer inúmeras receitas de adubos caseiros, mas nesse caso vamos focar nos industrializados, que já vem na formulação e proporção ideal. Deve-se respeitar a dosagem, pois a falta de adubo não é tão perigosa, já o excesso pode vir a matar sua planta rapidamente. É muito importante escolher o adubo certo: durante a época de início da primavera, use um adubo com um teor de Nitrogênio relativamente alto (algo como NPK 12:6:6) para impulsionar o crescimento da árvore. Durante o verão, use um adubo mais equilibrado (como NPK 10:10:10); enquanto que durante o outono, use um adubo para endurecer a árvore para o próximo inverno (como NPK 3:10:10).
3°Poda
Existem duas técnicas diferentes: a poda de manutenção, para manter e refinar a forma existente de um Bonsai; e a poda de estilização, que envolve a poda mais rigorosa para dar a uma árvore sua forma ou estilo.
As árvores têm uma tendência natural a distribuir mais crescimento para as bordas superior e exterior, o que chamamos de ‘‘dominância apical’. Este é um mecanismo natural que impede que as árvores sejam sombreadas por outras. Com essa distribuição de crescimento, os galhos interiores e inferiores da árvore irão eventualmente morrer, enquanto os galhos superiores crescerão fora de proporção; dois efeitos não desejáveis para o desenho de árvores de Bonsai.
Poda de Manutenção:
É necessária para manter a forma, para isso retira-se galhos e brotos que já tenham superado o tamanho e o formato da copa pretendida usando tesouras de galhos ou uma tesoura comum (sempre higienizados, para não ser porta de entrada para doenças). Não tenha medo de podar seu Bonsai, retire folhas velhas e com aspectos doentes em qualquer época do ano.
Poda de estilização:
Essa poda dará a árvore sua forma básica, muitas vezes envolve a poda de grandes galhos. Decidir sobre quais galhos devem permanecer e quais devem ser removidos, pode ser difícil, não só porque é uma ação irreversível, mas também porque faz parte de decidir como a árvore vai ficar. Geralmente fazemos no início da primavera ou final de outono. Essa poda requer um olho clínico, e muita paciência, reserve algum tempo para observar sua árvore e decidir quais galhos não se encaixam no desenho desejado e terão que ser removidos, você pode optar por amarrar galhos a fim de moldá-los mais abertos.
Essas podas deixam cicatrizes que devem ser fechadas com pastas cicatrizantes compradas em lojas especializadas ou feitas em casa a base de canela A pasta protege contra infecções alem de ajudarem a cicatrizar mais rapidamente.
Existem outras dezenas de dicas que envolvem transplante da planta para outros vasos, armação, Nebari (raízes superficiais), Jin ou Shari (aspecto de madeira morta), porém são mais específicas para cada espécie. Você pode encontrar informações mais especificas no Google, ou em lojas especializadas de plantas, algumas dessas lojas contam com pessoas exclusivas que cuidam/prestam manutenção a bonsais, informe-se!
Essa arte é muito prazerosa, decora e trás mais vida ao ambiente. Permita-se conhecer esse mundo em miniatura!