Nada como a ideia genial do recomeço, 365 dias para fazer diferente e mudar a vida para melhor. Mas, o mais importante é estabelecer metas possíveis de serem cumpridas! Nesse texto sugiro cinco pequenas mudanças que irão te ajudar a ter uma alimentação melhor e mais saudável.
1. NUNCA VÁ AO SUPERMERCADO COM FOME E SEM LISTA
Parece pouca coisa, mas ir com fome ao supermercado te faz querer comer tudo que está na frente! Nada mais comum, já que o estômago está gritando por comida. O problema disso é que tendemos a querer alimentos que não são nada nutritivos e super calóricos. Já a lista te ajuda a focar naquilo que realmente é necessário e até a economizar e não cair na tentação de pegar aquelas porcariazinhas que furam qualquer tentativa de ter uma alimentação saudável.
2. COMEÇE SUAS COMPRAS SEMPRE PELAS EXTREMIDADES DO MERCADO
Basicamente, todos os alimentos que compõem uma alimentação saudável (hortifrútis, carnes, cereais, ovos), estão distribuídos nas extremidades do mercado. Começar por esses alimentos trás a sensação de que você já tem tudo que precisa e não vai querer ficar tapando os buracos do carrinho com coisas desnecessárias.
3. FAÇA UM DIÁRIO ALIMENTAR
Esse é o primeiro passo para saber onde você está errando. Anote todas as sua refeições, inclusive os deslizes. Não tente se enganar, afinal, é um diário seu, e ninguém precisa saber. Fazendo isso você terá noção da quantidade de comida que está ingerindo e onde pode melhorar.
4. EXERCÍCIO FÍSICO
Não sou uma profissional de educação física, mas como nutricionista, sei o quanto a atividade física é importante pra quem quer ter uma vida saudável, e inclusive dá um resultado muito mais rápido no corpo e na mente. Se soubéssemos dos benefícios em longo prazo de praticar atividade física regularmente, levaríamos tão a sério quanto escovar os dentes.
5. EQUILÍBRIO
Ter foco é determinante, mas ser radical gera frustração. Escolha um dia na semana pra comer o que gosta (sem exageros). Isso ajuda a não cometer deslizes todo dia e seguir sempre em frente. O grande erro está em desistir na primeira falha, é importante sempre voltar ao objetivo, a ter hábitos alimentares saudáveis.
Espero que de alguma forma, vocês consigam ir implementando essas sugestões ao dia a dia. Parecem mudanças pequenas e que não irão dar resultados, mas são pequenos passos que mudam para a direção correta!
Usar roupa amarela pra atrair dinheiro? Pular 7 ondinhas? Não! A única pessoa capaz de fazer o seu 2019 ser incrível é você e existem alguns pensamentos que podem te ajudar a realizar seus planos no próximo ano.
Você tem mil planos e nunca consegue realizar? Sempre tem um porém, um curso pra terminar, um problema pra resolver antes de executar suas metas? A maioria das pessoas é assim. “Eu vou abrir minha empresa, mas antes, preciso aprender como criar um site”. “Eu vou criar um site, mas antes, preciso de um logo”. “Eu vou encomendar um logo, mas antes, preciso pensar no nome da empresa”… São tantos “mas antes” que você não começa NADA e quando percebe, sua vida passou. As metas de 2017 se tornaram as de 2018, as de 2019… até quando você vai arrastar isso? Ou pior, você está insatisfeito com a condição atual, mas não sabe onde quer chegar?
“A VIDA É AQUILO QUE ACONTECE ENQUANTO FAZEMOS PLANOS PARA O FUTURO”
John Lennon
Eu sempre tive vários desejos que deixava pra depois. “Depois que eu terminar tal coisa eu começo”, “depois que eu aprender melhor eu faço”, depois, depois… Nunca me sentia pronta pra fazer nada. Além disso, sempre existe algum “impedimento” e, quando você se dá por conta, passaram-se meses, anos, uma vida inteira. Esse blog mesmo foi adiado milhares de vezes.
Foi lendo um livro polêmico, chamado “Se a vida é um jogo aqui estão as regras”, que percebi o real significado da frase “a vida é aquilo que acontece enquanto você está fazendo planos”. “Um dia eu vou sair na capa da revista”, “um dia eu vou criar um blog pra falar sobre outros assuntos que eu gosto”, “um dia eu vou criar uma loja com os produtos que eu desenho”.
Porém, por trás de cada “um dia” sempre tinham vários “mas antes…” envolvidos. “Mas antes preciso aprender a desenvolver um site”, “mas antes preciso aprender a criar um e-commerce”… a verdade é que a gente nunca sente que a hora chegou, nunca sente que está pronto e o tempo vai passando. A resposta pra realizar nossos sonhos está em nós mesmos e se chama AUTO RESPONSABILIDADE.
AUTO RESPONSABILIDADE
Quem é o responsável por sua vida não estar como planejou? O governo? Seu emprego? Seus pais? Seu parceiro(a)? Não. Na maioria das vezes, é você mesmo. Sim, acredito que existam excessões, pois fatores externos podem virar nossas vidas de cabeça pra baixo. Pais ausentes, miséria, trabalho infantil, doenças… algumas pessoas foram colocadas no mundo em situações extremamente difíceis. Caso você não seja um desses casos, olhe para si mesmo.
Eu sei que nem sempre conseguimos escolher os fatores de nossa vida. Porém, podemos escolher como lidamos com eles. Muitas vezes aceitamos situações que não queremos e nos colocamos no papel de vítimas, ao invés de lutar e reverter a situação – sair do emprego/relacionamento abusivo, trocar de faculdade, procurar um psicólogo. Lembrando que não temos o controle de todas as situações, mas se soubermos tomar as rédeas da nossa vida, poderemos mudar ou melhorar a maioria delas. Não é fácil, mas esse pensamento já ajudou muitas pessoas e eu sou uma delas.
“Viver de acordo com as expectativas dos outros é inútil e só traz angústia e infelicidade. Tome agora a decisão de assumir o controle e fazer o que quer, não o que os outros exigem de você”
(Se a vida é um jogo aqui estão as regras – Pease, Allan)
Eu já me senti presa a situações que não queria. E fiquei nelas por muito tempo. Vamos combinar, quem sou eu pra falar? Ainda estou em algumas. Porém, percebi que a mudança está em mim. Transições são difíceis mas necessárias se quisermos atingir nossos objetivos. Agora, você sabe o que VOCÊ pode fazer para mudar a situação que deseja?
CONCENTRE-SE NO QUE VOCÊ QUER, NÃO NO QUE NÃO QUER
Nosso cérebro é fabuloso. Quando você coloca algo na cabeça, ele começa a te alertar toda vez que algo a ver com aquele assunto aparecer. Se você está grávida, deve ter passado a ver lojas infantis e afins por toda parte e quem sabe até comentado: “nossa, parece que agora todo mundo está grávido!”. Se você está planejando uma viagem para a Itália, vai começar a perceber ao seu redor inúmeras referências sobre lá. Isso porque o cérebro coloca em evidência e dá mais atenção para os assuntos que você programou nele. E isso funciona para as coisas ruins também.
Se você focar nos noticiários, nas calamidades, na crise e afins, vai começar a ver isso por toda parte. Se você focar em estudar algo que te alavanca, aprender uma nova língua ou algo positivo, seu cérebro vai te mostrar mais caminhos e abrir portas para isso. Por isso é tão importante focar no que você QUER e não no que NÃO QUER. Da mesma forma, focar na solução e nunca no problema.
“Quando você pensa continuamente em algo que não gosta, seu cérebro se programa para alertá-lo quando encontrar aquilo. Você verá tanta coisa que o desagrada que vai parecer que está em guerra com o mundo. É por isso que peço que só se concentre no que quer, e não no que não quer”
(Se a vida é um jogo aqui estão as regras – Pease, Allan)
SAIBA O QUE QUER
“Você nunca sairá de onde está se não decidir onde preferiria estar”
As vezes ficamos meio perdidos e não sabemos nem o que queremos. Aí entra outro ponto: o autoconhecimento. Se você não sabe o que quer, precisa se conhecer mesmo. Falamos disso aqui. O primeiro e mais importante princípio para cumprir qualquer coisa na sua vida é decidir o que você acha que quer. Não pense em como chegar lá – o primeiro passo é saber, nosso cérebro é sensacional e vai ligar os pontos pra chegar aonde quiser.
“Não seja empurrado pelos seus problemas, seja guiado pelos seus sonhos”
“Descubra o que adora fazer e você nunca mais trabalhará em nenhum dia de sua vida”
CRIE METAS E PRAZOS
Aí entra aquela listinha que você faz todo final de ano e nunca realiza! hahaha Pelo menos eu faço! Metas reais têm data para serem realizadas. “Até maio eu vou perder 5 kg”. “Até setembro eu vou abrir minha empresa”.
“Na ausência de metas definidas com clareza, ficamos estranhamente leais às trivialidades cotidianas até sermos escravizados por elas”
Robert Heinlen
COMECE ANTES DE ESTAR PRONTO
A hora é agora, “comece antes de estar pronto”. Minha irmã sempre quis ter filhos, mas nunca se sentia pronta para isso até que aconteceu – a partir do momento que meu sobrinho nasceu ela se demonstrou a melhor mãe do mundo. Você pode estar esperando concluir aquele curso, ou mudar de cidade, ou seja lá qual for a sua desculpa. Mas a verdade é que você só vai se sentir pronto depois que começar. Por isso, comece JÁ! Arranca de você o medo de dar errado e do que as pessoas vão falar. Meu amigo Henrique Barroso escreveu um texto ótimo sobre isso e sobre o livro A arte de ligar o foda-se aqui – vai te ajudar muito também!
O PODER DO PRIMEIRO PASSO
Depois de muito falar, resolvi que esse “um dia” que eu tanto dizia seria agora e simplesmente comecei. Tirei de mim toda vergonha e medo de dar errado. Pesquisei no google a melhor plataforma pra criar um blog, descobri o wordpress, me cadastrei sem entender bulhufas desse treco. Inventei um nome provisório, desenhei um logo só pra começar. Fui fuçando no site. Criei algo inicial e lancei o blog. Fiz posts, fotos, matérias. Continuei “fuçando”, aprendendo, aprendendo, aprimorando. Mudei o nome e o logo. Mudei layout, fui mudando enquanto já estava acontecendo. Quando me dei por mim o blog já era uma realidade e estava rolando naturalmente. Eu não planejei os passos depois de criar o blog, eles foram acontecendo – meu cérebro foi ligando os pontos. Com a loja foi a mesma coisa. Dei o primeiro passo e o resto foi acontecendo lindamente!
Ou seja: o primeiro passo é COMEÇAR, o resto vai acontecendo naturalmente! Então, tenha em mente o que quer, coloque um prazo, comece agora e deixe seu cérebro maravilhoso trabalhar e encaixar os pontos. Bom, posso dizer muito feliz que esse ano eu realizei muitos planos sem esperar me sentir pronta e agora tudo está acontecendo! Tenho mais vários em mente e agora eu sei o caminho: é só dar o primeiro passo ❤️
ORGANIZE-SE
Para os seus planos se realizarem organização é fundamental. Então, bóra se organizar? Já falei aqui algumas dicas para produtividade em home office. Agora, liste seus objetivos, acompanhe sua evoluação diária. Pra facilitar, desenhei uma folha de planner diário para você imprimir e organizar sua vida, além de uma folha de objetivos para 2019 pra começar a realizar seus planos! Vamos juntos?
O livro que eu mencionei é forte, algumas pessoas dizem ser um tapa na cara. Impresso você pode comprar aqui. Para o seu Kindle aqui. Ah, se você ainda não em um kindle, aproveita, é o melhor investimento pra quem gosta de ler ou quer aprimorar o hábito de leitura – esse pode ser um dos seus objetivos para 2019, ler mais! Super recomendo. Eu tenho o normal, mas o com luz embutida é ótimo – compre aqui.
Sabe aquele tipo de livro que você começa a ler e não consegue parar? Que você termina em dois dias e queria que tivesse mais 500 páginas? Vim trazer um desses pra vocês! Ainda, para atender a pedidos de vários amigos que gostariam e conhecer mais livros que tenham temática LGBTI, escolhi este livro que fala sobre a vida de um adolescente gay.
“Eu sou gordo. Eu não sou “gordinho” ou cheinho ou fofinho. Eu sou pesado, ocupo espaço e as pessoas me olham torto na rua. Sei que existem pessoas no mundo com problemas muito maiores que os meus, mas eu não costumo pensar no sofrimento dos outros quando estou sofrendo meu próprio sofrimento na escola.”
O livro “Quinze Dias”, de autoria de Vitor Martins, fala sobre Felipe, um adolescente que se auto intitulo já na primeira página como gordo e gay. Diante do bullying que Felipe sofre no colégio, ele se torna um adolescente isolado e antissocial, que não aceita o seu corpo e não confia nos outros. Infelizmente, o ambiente escolar é justamente o local onde todas essas inseguranças se intensificam.
Por isso, Felipe está extremamente ansioso para suas férias de Julho! Ele não vê a hora de ver vários vídeos no Youtube e se jogar no netflix, livre de valentões e de pensamentos depreciativos. Contudo, suas expectativas se frustram quando sua mãe aceita hospedar Caio em sua casa, o vizinho do 57 e a paixão platônica de infância de Felipe.
Quando comprei o livro, tinha o receio que ele fosse apenas uma história sobre um menino gay e sua jornada de auto aceitação, seguida da aceitação de sua família que antes era preconceituosa. Não que isso não seja uma história que mereça ser contada e que aflija milhões de pessoas pelo mundo, mas eu já vi ela vezes demais em vários filmes. Eu queria uma história onde sim, o personagem fosse gay, mas que mostrasse que não é só a sexualidade que define uma pessoa.
Qual não foi minha surpresa ao ler o livro e já nas primeiras páginas me encontrar sorrindo de orelha a orelha e me sentindo amigo de Felipe. Felipe é uma pessoa espontânea, inteligente, empática, engraçadíssima e com certeza maduro demais para sua idade!
“Bundas inesperadas no cinema. Melhor do mundo: bunda do Hugh Jackman em X-men: dias de um futuro esquecido. Pior do mundo: Bunda desnutrida do Matt Damno em Perdido em Marte”
A história do livro, que fala sobre este período de férias e a convivência entre Caio e Felipe, é narrada por Felipe e é repleta de referências do mundo POP, com um humor sutil e cheio de reflexões que incentivam a autoaceitação.
“Eu nunca uso regatas. Não gosto de mostrar meus braços em público. Sinto como se eu tivesse sido atacado por dois hipopótamos…”
Para mim, a parte mais interessante é que o livro reflete a realidade: ninguém acorda um belo dia e pensa “verdade, melhor me aceitar como eu sou”. As pessoas são inseguras! Passar a se aceitar é algo muito difícil e que pode requerer a ajuda de amigos e familiares. Por isso, percebemos a luta mental que Felipe trava consigo mesmo, a ansiedade que isso gera e como pessoas ao seu redor o ajudam a ver a vida sob uma nova perspectiva, seja por meio de pequenas atitudes ou de pessoas que ele passa a seguir como exemplos.
“Mesmo sendo magra, Melissa também tem suas inseguranças. Então a magreza não é um prêmio que se ganha na loteria da vida e garante felicidade eterna.”
Espero que esse texto tenha convencido vocês a lerem esse livro, porque eu tenho certeza que vocês não vão se arrepender da leitura. Eu comecei a ler com um pezinho atrás e terminei em dois dias.
Um coisa que sempre me chamou muito a atenção quando estou “perambulando” pela internet afora, são histórias emocionantes de gente ajudando gente, gente amando gente, gente enaltecendo gente.
Como os vídeos fofos de pais que trabalham no exército chegando de surpresa e que SEMPRE me fazem chorar (inclusive, chorei procurando para mostrar aqui no blog hahaha). Ou então de animais fazendo estripulias.
Mas os campeões são os testes sociais, como o da menininha que “defende” a outra na escolinha de ballet que sofria bullying por ter uma irmã com síndrome de Down, ou do morador de rua ouvindo um cara qualquer com dificuldades financeiras e dá o quase nada que tem para o desconhecido comprar remédios para a suposta filha doente. É lindo. É emocionante e eu choro de soluçar sempre que vejo.
Porém, contudo, entretanto, ultimamente tenho visto tantas atitudes abomináveis, comentários maldosos, imagens que denigrem, notícias ruins (essa última por exemplo, foi o motivo maior de eu não assistir mais TV há aproximadamente 4 anos). Não sei em vocês, mas a sensação ao ver e ler tais coisas é de profunda tristeza e impotência.
As redes sociais vieram para dar voz para pessoas do mundo todo, para pequenas empresas. São ferramentas de trabalho para muitas pessoas (eu sou uma delas), mas ao mesmo tempo, está dando espaço para quem NUNCA deveria ter.
De acordo com um psicoterapeuta norte-americano, as redes sociais reduzem a noção de vergonha, diálogo e empatia e isso é muito sério! Para ele, mais preocupados com ‘curtidas’ do que com sentimento dos outros, essas pessoas aproveitam essas plataformas online para ficar ‘menos inibidos’ e, com isso, acabam, por vezes, gerando casos de humilhação pública.
Isso significa que estamos mais propensos a objetificar os outros e a pôr nossas próprias “necessidades de validação” à frente do bem estar do outro. Ou seja, as pessoas ficam mais ~corajosas~ a agir de forma grosseira e sem empatia alguma, comportamento esse que provavelmente (?) seria evitado se estivessem cara a cara com o outro.Precisamos mudar isso! Precisamos olhar com mais amor ao próximo. Precisamos ter mais cuidado. Precisamos julgar menor. Precisamos ter mais EMPATIA.
empatia
substantivo feminino
faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.).
capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende etc.
Empatia é a capacidade psicológica que temos para sentir o que uma pessoa sentiria se estivéssemos passando pela MESMA situação que ela. É o sentimento que nos liga ao outro.
Ser empático tem a ver com ser altruísta, ter amor pelo outro, ajudá-lo e esse sentimento pode mudar a nossa sociedade que está cada dia mais doente psicologicamente.
E as redes sociais são ótimos meios para isso acontecer mais e mais e mais. Por exemplo, coloque como meta elogiar sempre uma pessoa diferente, isto irá melhorar o dia dela. Que tal botar o papo em dia com um velho amigo que você não vê há anos pelo Skype, FaceTime ou vídeo chamada do WhatsApp, em vez de mandar uma mensagem de Facebook? Siga páginas, perfis, sites e etc que tragam boas mensagens, como o @razoesparaacreditar, onde eles se intitulam como ”agência de conteúdo humanizado e transformador”. Dá para perder hoooras vendo os posts E comentários (tem bastante história legal ali também), além é claro, de chorar litros e limpar a alma e o coração.
Mas se você se deparar com alguma injustiça, documente-a e compartilhe. Faça jus ao poder da internet – principalmente das redes sociais – e aumente a consciência de questões de justiça social tanto a nível local quanto globalmente. Mas atenção, escolha com cuidado as palavras. Lembre-se: empatia! É difícil, mas não é impossível.
No geral, publique coisas legais, saudáveis e que tragam um certo conforto para quem está do outro lado da tela. Não interessa como, a internet continuamente oferece cada dia mais formas de nos conectarmos. Vamos aproveitar isso sempre!
Dias atrás falando com algumas amigas lembramos de um problema que vem desde a adolescência: não sabemos receber elogios! Se alguém te chama de linda, você diz “imagina, é a maquiagem”. Elogiam a sua roupa e você diz “ah paguei baratinho”. Por que dizer um simples “obrigada” e aceitar um elogio é tão difícil? Publiquei no meu Instagram esse questionamento e percebi que não estou sozinha nesse pensamento!
Mas afinal, por que não sabemos receber elogios?
Seria medo de parecermos arrogantes, ou por acharmos que não merecemos aquilo? Ou talvez, seria um pedido de reafirmação, para que a pessoa repita o elogio? Acredito que existam casos em que todas essas perguntas se encaixem, mas de forma geral, existe uma explicação psicológica para isso!
De onde vem esse comportamento? Conversei com a maravilhosa da psicóloga infantil do Rio de Janeiro, Hemily Marques, que será nossa nova inspiradora aqui no blog, e ela explicou um pouco sobre por que não conseguimos receber elogios naturalmente:
“A capacidade em receber elogios está diretamente relacionada com a autoestima e autoimagem que a pessoa possui. Quando as duas estão baixas existe uma dificuldade em se perceber a partir dos olhos do outro e, portanto, não se achar merecedora daquelas palavras.
O que acontece também é que em nossa sociedade, é inadequado ser “convencido“, e aceitar um elogio é concordar com seus pontos positivos. Já a humildade é uma característica bem valorizada, dessa forma contraria-se o que foi dito (como uma autodefesa) e se desvaloriza, reforçando a baixa autoestima.
Desde criança somos ensinados a dar mais ênfase aos erros do que aos acertos. Em jogos, por exemplo, quando a criança erra ela perde pontos, dessa forma ela está muito mais atenta em não errar do que em quais foram suas conquistas até o momento do jogo. Outro exemplo são os temidos boletins, você acha que os pais darão mais ênfase ao 9 em português ou ao 5 em matemática? Essa supervalorização dos erros em detrimento dos acertos, ou pequenas conquistas, geram uma dificuldade em reconhecer as próprias habilidades, e consequentemente constrói uma autoimagem desvalorizada.
Desta forma é importante que a autoestima e a autoimagem sejam trabalhadas em todos os momentos da vida, aprender a gostar de si mesma, saber reconhecer suas habilidades e se olhar de uma forma positiva, é torna-se uma pessoa de emocional fortalecido para conseguir se reconhecer positivamente sob o olhar do outro.”
Esse comportamento não afeta apenas nossa auto estima, mas também nossa vida profissional! Conversei com meu cunhado e diretor da Mariée for Business, especialista em gestão de empresas e empreendedorismo. Olha que explicação genial:
“Se considerarmos a inteligência emocional como base para tentar responder isso, ela vai nos trazer o peso do sistema de crenças. As crenças são “verdades” que aprendemos na infância através da educação recebida e que se tornarão partes da nossa vida adulta. Para ser mais específico, é muito comum, não que seja certo, as crianças serem a todo momento induzidas ao NÃO.
“Não faça isso!, Não pegue isso!, Estou te avisando…!, Não vou mais falar!”. Essas são expressões muito comuns de pais para seus filhos, que ao invés de conversar, orientar e gerar experiências usam de seu poder para impedir da criança fazer as coisas. Isso acarreta com o passar da infância na formação de uma das piores crenças que podemos ter, que é a Crença do não Merecimento.
Isso quer dizer que passamos a acreditar que não somos nós os protagonistas das nossas vidas e assim nos tornamos vítimas de tudo e de todos. Isso é inconsciente, porém quando adolescentes e adultos, se passamos por esse tipo de educação, nós tendemos a ter muito medo de assumir responsabilidades, de tomar decisões sozinhos e principalmente de aceitar tudo que vem do outro, porque fomos “educados” pelo não.
E quando somos educados pelo não, pelo proibitivo, pelo errado, teremos sempre grande dificuldade para aceitar o sim. Aceitar um elogio, aceitar um presente, aceitar um boa ação. Porque inconsciente achamos que logo teremos um não, então é melhor o não sair da gente mesmo do que vir do outro. Resultado, “não, imagina!”, “ai, não precisava!”, “ai, eu não mereço isso!”.
Meu, você merece sim. Você é linda, você é maravilhosa, você é foda no que faz, aceita que pessoas te admiram, aceita que você é referência, aceita, simplesmente aceita. Como mudar essa crença? Mude o mindset. Mude o modelo mental. Mude a forma de encarar as coisas e principalmente trabalhe todos os dias para se livrar dessa crença. Ahh… obviamente, nem seu pai nem sua mãe fizeram isso pensando em te prejudicar, eles simplesmente fizeram isso para o seu bem. Agora que você sabe no que acarreta, apenas faça diferente com os seus filhos.
Quer uma dica para ajudar nisso? Leia o livro Mindset: A Nova Psicologia do Sucesso, de Carol Dweck, ele é fantástico!”
Eu sempre pensei muito sobre isso e faz tempo que tento mudar esse comportamento. Precisamos saber nos valorizar e ser valorizadas, ter amor próprio e boa auto estima! Só amando a si próprio primeiro se descobre o amor de verdade. Não quer dizer que você tenha que sair por aí falando que é melhor do que ninguém, apenas aceitar e saber se admirar também!
A Hemily comentou comigo que somos construídos na infância e ter que desconstruir algo na vida adulta é muito mais difícil. O primeiro passo, claro, é tomar percepção do problema! Eu sugiro um desafio: aceitar todos os elogios que você receber a partir de agora com um lindo OBRIGADA! Quem topa?
O autoconhecimento é fundamental para entender quem você é, o que quer, para onde vai. Vivemos em um mundo onde não paramos para entendermos a nós mesmos e isso gera pessoas repletas de incompreensões e receios. Que autoconhecimento é importante, já sabemos. Agora, vamos falar sobre como passarmos a nos conhecer?
Somos retalhos, Costurados ponto a ponto, Somos uma soma imensurável de erros, acertos, medos, vitórias… Somos todos aqueles que passaram pela nossa vida e deixaram um pouco de si. Tenho certeza que levaram um pouco de nós também. Somo ciclos, somos mutáveis e instáveis. Estamos em constante movimento.
Eu nasci no dia 03/07/1989, ou seja, há 29 anos, dois meses e quatro dias, venho construindo a relação mais difícil e desafiadora de toda a minha existência, minha relação comigo mesma. Vou confessar é a relação mais instável que já tive até hoje! Se relacionar consigo mesmo implica em se conhecer, encarar a jornada do autoconhecimento (e gente, vamos lá, autoconhecimento não é fofo).
“The greatest challenge in life is discovering who you are, The second greatest is being happy with what you find.”
― Auliq Ice
1. Relembre
Primeiro que você irá reviver todas as situações chatas, desconfortáveis e dolorosas que já aconteceram na sua vida. Vamos fala a verdade: você já deve ter trancado todas elas em um baú e guardando bem no fundo de uma gaveta. Sim, mexer nisso não é fácil.
2. Entenda
Segundo, quando você não gostar de alguém, não vai poder falar simplesmente “meu santo não bateu com o dele”. Você vai entender o real motivo. Isso também não é legal, mas necessário. No fundo você vai acabar descobrindo que o motivo é só seu. Esse motivo diz respeito a sua constituição de sujeito, como você vê o mundo, os pilares que constituem a sua essência. A partir do momento que você entender isso, já era falar mal e culpar alguém. O exercício de olhar para si e se enxergar faz essas situações ficarem cada vez mais escassas (claro que tem as exceções sempre tem).
3. Empatia é a base
A jornada interna nos ajuda a desenvolver a empatia – que é diferente de simpatia, mas isso é assunto para outro post. A empatia nos ajuda a compreender o tanto de “EUS” que existem em nós e, posteriormente, nos outros.
Afinal, é a “SUA” maneira de ver a vida, o “SEU” jeito de encarar a situação a “SUA” opinião sobre determinado assunto ou situação, que tem a ver com as “SUAS” experiências “INDIVIDUAIS”. Portanto, tudo que você opina, acredita, debate e defende tem a ver com o “SEU EU INTERIOR”, com o jeito que “VOCÊ” vê o mundo. Sendo assim, cada ser humano tem uma experiência única e um jeito todo seu de ver, entender e aceitar o mundo.
Ninguém é certo ou errado, cada um vive a sua dimensão do mundo.
É muito importante você saber que: o autoconhecimento é continuo, afinal estamos em constante movimento, somos mutáveis, nunca somos os mesmos. Assim sendo, se conhecer é um exercício diário que só acaba quando nossa vida se findar.
Autoconhecimento é compreender os porquês. Por que eu vejo o mundo dessa forma? Por que eu sou assim? É compreender o seu todo, é se enxergar nu e cru, sem máscaras, é decifrar-se, traduzir-se.
Tá mas e agora como eu faço isso? Ajuda ai!
Seja bem vindo ao primeiro passo do autoconhecimento, descobrir qual a melhor forma de iniciar sua jornada interna é uma tarefa “SUA”. Acredite em mim, pode ser difícil a princípio, mas é uma jornada deliciosa.
Abaixo algumas dicas:
Terapia
Meditação
Tire um tempo para si, fique sozinha
Escreva
Vamos falar sobre cada um desses itens posteriormente. Bem-vindos ao autoconhecimento! É uma droga, você vai amar! haha <3